Cedro rosa

Cedrela fissilis Vell.

Nome científico: Cedrela fissilis Vell. 

Nomes populares: cedro-cetim, cedro-rosa, cedro-missioneiro ou acaiacá. 

Família: Meliaceae. 

Foto: Compêndio Online Gerson Luiz Lopes – Manejo Florestal Unicentro (no detalhe: flores). 

CARACTERÍSTICAS:

É uma espécie amplamente distribuída em todo o Brasil, sendo particularmente mais frequente nas regiões sul e sudeste do país. É uma árvore caducifólia (cujas folhas caducam), com 10 a 25 m de altura e 40 a 80 cm de diâmetro, podendo atingir até 40 m de altura e 200 cm de diâmetro, na idade adulta.  

Todas as partes da planta apresentam cheiro de alho quando esmagadas. Ela é característica das florestas semidecíduas, sendo uma das árvores mais comuns do estrato superior da floresta. Ocorre de preferência em solos argilosos, úmidos e profundos tanto em planícies aluviais, quanto em encostas e vales. Desenvolve-se nas matas secundárias e nas clareiras da floresta primária, onde se estabelece, podendo ser caracterizadas principalmente como secundária inicial. 

 

USOS: 

O Cedro rosa é utilizado em construções civis, decoração, mobiliário, embalagens, chapas compensadas, instrumentos musicais ou parte deles, molduras para quadros, caixa de cachimbo. É utilizada como arborização de praças públicas, parques e jardins e também tendo a finalidade de recuperar ecossistemas degradados. A madeira possui óleo essencial que aparentemente a protege do ataque de cupins, conferindo durabilidade. 

Também é utilizada na medicina, no combate à febre, feridas e úlceras. Sua casca é usada na medicina popular em forma de chá, como tônico para pessoas debilitadas, como adstringente e contra a artrite. Os índios usam suas folhas no tratamento da gagueira. Recomenda-se precaução para o uso da planta para fins medicinais, devido as suas propriedades tóxicas.  

ANIMAIS CORRELATOS: 

As flores do cedro são melíferas, produzindo pólen e néctar atraindo mariposas e abelhas, que são responsáveis pela polinização Tiriba-de-testa-vermelha (Pyrrhura frontalis).

GRAU DE AMEAÇA: Em Perigo – EN.

A espécie historicamente vem sofrendo com a exploração madeireira ao longo de toda a sua ocorrência, o que levou muitas das subpopulações à extinção. Além disso, grande parte dos seus habitats foram completamente degradados, tendo sido convertidos em áreas urbanas, pastagens, plantações, entre outros.