Características: A pitangueira é uma árvore ou arbusto frutífero e ornamental, nativo da mata atlântica e conhecido principalmente pelos frutos doces e perfumados. O nome “pitanga” é de origem tupi e significa vermelho-rubro, uma alusão à cor dos frutos maduros. O porte pode ser arbustivo, entre 2 a 4 metros de altura, ou arbóreo, chegando nestes casos entre 6 e 12 metros. 

Usos: O fruto, de sabor exótico, é rico em vitaminas, principalmente, vitamina A (635mg/100g polpa). Além disso, pode ser utilizada como componente em misturas de sucos de frutas de espécies diferentes (mixed juices) ou como aditivo em bebidas lácteas, néctares e refresco em pó. Também em produtos artesanais, como licores, cachaças aromatizadas, geleias e vinhos. No entanto, é crescente a produção industrial de polpas, sucos e picolés preparados à base de pitanga. 

As folhas da pitangueira possuem propriedades medicinais e são empregadas na medicina popular no tratamento de febre, doenças do estômago, hipertensão, obesidade, reumatismo e bronquite. Também tem ação calmante, anti-inflamatória e diurética. A indústria cosmética utiliza a polpa dos frutos e os óleos essenciais na fabricação de xampus, sabonetes e perfumes. Devido ao seu porte arbustivo, resistência a podas sucessivas, crescimento lento, copa densa e compacta, a planta é recomendada para uso como cerca viva e na arborização urbana. 

Partes usadas: Frutos como alimento, folhas para extração de óleo essencial e na medicina tradicional; a planta inteira como ornamental. 

Animais correlatos: As pitangueiras com frutos são um ótimo atrativo para pássaros e animais silvestres em geral As flores são muito melíferas, atraindo abelhas. Dentre as aves, destacam-se: Cais-cais (Euphonia chalybea) e Saí-andorinha (Tersina viridis). 

Grau de ameaça: Menos preocupante (LC).