Pessegueiro bravo ou Marmeleiro bravo

Prunus brasiliensis (Cham. & Schltdl.) D. Dietr. 

Nome científico: Prunus brasiliensis (Cham. & Schltdl.) D. Dietr. 

Nomes populares: Pessegueiro bravo, cerejeira brava, marmeleiro bravo 

Família: Rosaceae. 

Foto: Compêndio Online Gerson Luiz Lopes – Manejo Florestal Unicentro (no detalhe: flores). 

 

CARACTERÍSTICAS: 

É uma árvore de até 20 metros de altura e tronco reto ou ligeiramente irregular, apresenta pequenas flores brancas. Quando maceradas, as folhas exalam odor característico dado pelo glicosídeo cianogênico, componente tóxico, assim, a ingestão de folhas e de galhos causa morte rápida em bovinos e caprinos. 

Curiosidade: Na Região Metropolitana de Curitiba, PR, era comum a população de origem italiana, na época de frutificação, ficar nas proximidades das árvores para caçar sabiás, atraídos pelos frutos maduros. É que essa ave – apesar do protesto dos ambientalistas – é componente de um prato típico da colônia italiana (polenta com sabiá). 

USOS: 

A madeira pode ser usada em construção civil, móveis inferiores, tacos e tábuas para assoalhos, artigos de esporte, acabamentos internos, cabos de ferramentas, vigamentos, lambris, laminados, dormentes de segunda categoria, folhas faqueadas decorativas e peças torneadas. 

É recomendada na arborização de represas e para restauração de mata ciliar em locais sem inundação. Na medicina popular, a infusão das folhas e da casca é calmante para tosses e acessos asmáticos. 

As sementes são consideradas venenosas. Os índios usam as folhas e a casca do caule no tratamento de dor de dentes, dor de cabeça, febre e tosse. 

Animais correlatos: 

Os frutos, quando maduros, são procurados pela avifauna, seus principais dispersores, principalmente pelo sabiá-laranjeira (Turdus sp.). São consumidos também pelo macaco-bugio (Alouatta fusca). 

Grau de ameaça: 

LC (menos preocupante).